quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Fortaleza tem 2ª maior taxa de mortes no trânsito entre capitais, diz estudo

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Em 2014, Ceará teve 27 óbitos no trânsito por 100 mil habitantes.
Ceará teve outras duas cidades na lista das violentas no trânsito.

Fortaleza é a capital com o segundo maior número de mortes no trânsito por habitantes, com 27 óbitos para 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Recife (34,7), de acordo o relatório "Retrato da Segurança Viária no Brasil", divulgado nesta quarta-feira (4) pela Ambev com a consultoria Falconi.

Ainda de acordo com o estudo, das cinco cidades com maiores índices de morte no trânsito, duas são do Ceará: Barbalha (194 mortes por 100 mil habitantes) e Sobral (108,73).
Os dados são relativos ao ano de 2014 e levam em consideração estatísticas da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2014, de acordo com o relatório, 44.471 brasileiros perderam as vidas em acidentes viários e o número absoluto de feridos cresceu 5,9% em relação a 2013, chegando a mais de 203 mil. No mesmo período, os feridos por 100 mil habitantes aumentaram 5%. De 2003 a 2014, mais de 477 mil brasileiros morreram nas ruas, avenidas e estradas e mais de 1,7 milhão ficaram feridos.

O estudo mostra ainda que, nos 12 anos analisados, os acidentes com motos passaram a ser a principal causa de morte no trânsito, subindo de 19% para 37% do total de vítimas fatais. Enquanto isso, o número de feridos entre motociclistas quase quadruplicou: de 31.073 para 119.846.
Em 2003, os acidentes fatais com pedestres eram a maioria, representando 43% do total. Os carros de passeio apareciam na sequência, 29%. De acordo com os dados mais recentes, 24% dos acidentes que levam a óbito são com pessoas a pé e 32% com carros.
Mortes de motociclistas
A análise por região também revela que no Nordeste e Norte, os usuários de moto representam o grupo predominante entre as vítimas. No Nordeste, foram 6.849 vítimas fatais de acidentes com moto (51% do total), mais que o dobro das 3.223 vítimas de acidentes com carro (24%).
Em 2003, as motos representavam 25% das mortes no trânsito na região Nordeste. Desde então, a frota de motos nos estados nordestinos saltou de 1,2 milhão para 6,2 milhões, um aumento de 414%. O usuário de automóvel lidera o ranking de óbitos nas regiões Sudeste (34% do total de acidentes), Sul (39%) e Centro-Oeste (37%).

Fonte: G1-CE
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