A dona de casa Vera
Araújo, que sonhava em ser velada como defunta ainda viva, decidiu aproveitar
um pouco mais a experiência nesta quinta-feira (3). Em entrevista ao Tribuna do
Ceará, de dentro do caixão, Vera disse que “se sente muito bem” na caixa de
madeira e revelou as brincadeiras com as crianças curiosas durante sua
experiência. A realização do sonho da dona de casa, que mora em Camocim, no
Interior do Ceará, aconteceu no Dia de Finados, com a ajuda de uma funerária, e
repercutiu em todo o Brasil.
A fama nacional não
inibiu Vera Araújo que, nesta quinta-feira (3), voltou à funerária e, com muito
bom humor, entrou no caixão novamente. O desejo era de longa data, cerca de 14
anos. Antes, já era conhecida por acompanhar velórios, mesmo sem conhecer o
defunto.
Durante toda a entrevista
ao Tribuna do Ceará, Vera falou de dentro do caixão.
“Eu gosto de velório, de
pegar, ajudar a levar o caixão. Sempre quis saber como era (estar dentro), há
14 anos eu tinha esse sonho. Até que falei com o dono da funerária, que queria
fazer como um teatro no Dia de Finados. Ele perguntou se eu tinha coragem, e eu
fui”, relembra Vera Araújo.
9 horas dentro do caixão
Ela ficou de 8h às 17h da
quarta-feira (2) dentro do caixão, sem sair nem para ir ao banheiro. O velório
aconteceu na Funerária Plasfran e no Cemitério Jardim Eterno, localizados no
centro de Camocim, no Ceará. Vera preferiu não se alimentar e tomou apenas água
de coco e chá. “Eu me senti tão bem dentro do caixão”, brinca.
Ela conta que estava
confortável e que parecia estar na sua própria cama, dormindo por três vezes.
“Eu fingia que estava morta mesmo. Tinha hora que eu falava com as pessoas,
tirei foto com um monte de gente, mas, na maior parte do tempo, era como morta.
Tinham crianças que chegavam perto, curiosas, e, de repente, eu abria os olhos.
Elas se assustavam, mas depois começaram a rir. Até peguei na mão de algumas”,
completa.
Fonte: Tribuna do Ceará