Gasolina mais barata do
CE é vendida no Crato; e mais cara, em Canindé.
Preço do combustível teve
redução de menos de 1% na semana, diz ANP.
O preço do litro de gasolina
no Ceará é vendido entre R$ 3,589 no posto de combustível mais barato e R$
4,139, no mais caro, de acordo com pesquisa realizada nesta sexta-feira (21)
pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço médio no estado é R$ 3,83, o
terceiro mais caro do país, segundo o órgão.
O preço barato é na
cidade do Crato, onde o litro de gasolina custa, em média, R$ 3,758; e o mais
caro, em Canindé, cujo litro é vendido em média por R$ 4,071.
Redução de menos de 1%
O preço médio da gasolina
no Ceará caiu menos de 1% na semana, após anúncio da Petrobras de que o preço
do combustível seria reduzido nas refinarias. De acordo com a Agência Nacional
do Petróleo (ANP), a redução nas refinarias, de 3,2%, não foi totalmente
repassada ao consumidor final.
Segundo a agência, o
preço médio do litro de gasolina era vendido a R$ 3,86 na segunda-feira (17);
nesta sexta-feira, quando o combustível foi repassados aos postos já com a
redução nas refinarias, o preço médio é de R$ 3,86, uma redução de R$ 0,03 por
litro, ou 0,8%.
O preço médio em todo o
Brasil, na semana encerrada nesta sexta-feira, foi de R$ 3,671 o litro, 17
centavos acima do valor registrado na semana anterior.
A ANP monitora
semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Os
pesquisadores coletam os dados sobre gasolina em 5.667 postos do país. Os dados
sobre etanol e diesel são coletados em 5.185 e 3.599 postos, respectivamente. O
Segundo o levantamento, o
preço médio da gasolina ao consumidor no país passou de R$ 3,654 o litro na
semana passada para R$ 3,671 o litro – uma diferença de 17 centavos.
Os donos dos postos de
combustível justificam o resultado pela alta do preço do etanol. "Essa
redução da gasolina na refinaria, anunciada pela Petrobrás, coincidiu com a
alta do preço do etanol anidro, que é misturado na gasolina. O preço pago à
refinaria não é o único custo do posto. Outros custos incidem no preço final
que chega ao consumidor", explica o presidente do Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados do Petróleo, João Alberto Paiva Gouveia.
Fonte: G1