terça-feira, 6 de setembro de 2016

Verdades e mentiras dos candidatos no debate eleitoral

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Como os poucos segundos de réplica e de tréplica podem deixar escapar números inflados e informações imprecisas dos candidatos,
O POVO checou afirmações feitas pelos seis concorrentes à Prefeitura de Fortaleza que participaram do debate no último domingo, 4, na TV O POVO, são verdadeiras. 


Durante o confronto, o número de guardas municipais convocados rendeu uma discussão entre Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (PR). Enquanto o prefeito afirmou que mil guardas foram chamados na sua gestão, Wagner disse que RC devia “ter faltado à aula de matemática”, pois o número real seria cerca de 800.


De acordo com a assessoria de imprensa da Guarda Municipal de Fortaleza e dados do Diário Oficial do Município, até agora foram convocados 878 guardas. Outros 60 serão chamados no fim deste mês, somando 938.


Em outubro, nova convocação estaria marcada, ainda segundo a assessoria, que fecharia nos mil. O candidato do PR, no entanto, também lembrou que durante a campanha de 2012, RC prometera chamar dois mil guardas. O prefeito, durante o debate, disse que convocaria outros mil em um segundo mandato.


Saúde e cultura
Outro tema que rendeu até direito de resposta concedido ao atual prefeito foi o convênio de Fortaleza com o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) para a compra de medicamentos. Segundo Heitor Férrer (PSB), isso encarecia os remédios e não acabava com as filas de espera.


Heitor afirmou ainda que os únicos municípios do Estado que tinham convênio com o ISGH eram Fortaleza e Sobral, controlados pelo mesmo grupo político, o dos Ferreira Gomes, o que indicaria um acordo. Prefeito de Sobral, Clodoveu de Arruda (PT) disse que a informação era incorreta e que Heitor “estava desinformado ou mal intencionado”.


O POVO apurou que o ISGH só mantém convênios com Fortaleza e com o Governo do Estado. No debate, RC se defendeu das críticas afirmando que, “se fosse fácil resolver” a demora na entrega dos medicamentos, ele “já teria resolvido”. 


Capitão Wagner também afirmou que a reforma do Teatro São José, no Centro, não havia começado.

A reportagem foi até o local, que está cercado por tapumes e foi limpo, tendo recebido equipamentos para a reforma e a restauração. 


A ex-prefeita Luizianne Lins (PT) falou sobre o Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), que estaria fechado deste o início da atual gestão.


A secretária de Saúde de Fortaleza, Socorro Martins, confirmou que o espaço, no Centro, foi fechado por causa de problemas na estrutura e que não há expectativa para início da reforma.


Socorro Martins afirmou, no entanto, que “não existe perda” para a população, pois as especialidades foram transferidas para outros
hospitais municipais.

Guarda Municipal
O arredondamento do número de guardas convocados por Roberto Cláudio rendeu mais que uma  confrontação do adversário Capitão Wagner. Antes de responder-lhe, o prefeito acusou o deputado de atacar demais, enquanto não teria, na sua biografia, muitas realizações. Em outros momentos, Wagner fez mais críticas à atual gestão em relação a outros temas, como cultura e os convênios da compra de medicamentos com o ISGH.


Teatro São José
Com início da reforma e do restauromarcados para o último dia 19 de agosto, o Teatro São José foi usado como forma de críticas ao atual governo na gestão da área de cultura. Capitão Wagner, que afirmou que as reformas não teriam começado, lembrou da ocupação da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) feita por artistas em outubro de 2015. As primeiras etapas da reforma, no entanto, já foram iniciadas.


Fonte: O Povo online
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