Os agentes penitenciários retomaram nesta
segunda-feira (5) o controle do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II
(IPPOO II), na Grande Fortaleza, quatro meses após a rebelião que resultou na
morte de 11 pessoas nos presídios cearenses, um deles no IPPOO II.
Nos últimos quatro meses, os presidiários estavam livres nos corredores da unidade, sem ocupação das celas. Durante a ação, que durou cerca de 10 minutos e sem resistência, os detentos foram levados a uma aula da unidade, para que a outra parte receba as obras de reforma. "Vamos realocar essas pessoas em uma ala da unidade até que a reforma seja feita e depois eles ocupem a parte reformada até que seja feita do outro lado. Então em torno de 120 dias para terminar essa reformar, que vai ser mais prolongada", afirma a juíza Luciana Teixeira de Sousa.
Durante as rebeliões, celas e outras dependência do presídio foram destruídos. A reforma dos presídios está avaliada em R$ 7,5 milhões, segundo o secretário da Justiça, Hélio Leitão.
Nos últimos quatro meses, os presidiários estavam livres nos corredores da unidade, sem ocupação das celas. Durante a ação, que durou cerca de 10 minutos e sem resistência, os detentos foram levados a uma aula da unidade, para que a outra parte receba as obras de reforma. "Vamos realocar essas pessoas em uma ala da unidade até que a reforma seja feita e depois eles ocupem a parte reformada até que seja feita do outro lado. Então em torno de 120 dias para terminar essa reformar, que vai ser mais prolongada", afirma a juíza Luciana Teixeira de Sousa.
Durante as rebeliões, celas e outras dependência do presídio foram destruídos. A reforma dos presídios está avaliada em R$ 7,5 milhões, segundo o secretário da Justiça, Hélio Leitão.
Desde o início
das retomadas, ações semelhantes já ocorreram em outras três prisões da Grande
Fortaleza. "Essa intervenção já ocorreu na CPPl IV, na CPPL I, e na
unidade conhecida como Carrapicho [em Caucaia]. A diferença é que nessa unidade
a retomada está sendo feita exclusivamente por agentes do Ceará", afirma a
promotora Joseana França.
As demais
operações ocorreram em apoio com a Força Nacional, que foi deslocada para o
Ceará no auge da crise do sistema penitenciário, há quatro meses.
As rebeliões registradas nos presídios cearenses
ocorreram durante e após a greve dos agentes penitenciários. A motivação dos
conflitos foi a suspensão das visitas nas unidades prisionais. De acordo com a
Polícia Militar, os detentos quebraram cadeiras, grades,
armários e queimaram colchões em diversos presídios.
Fonte:
G1 Ceará