segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Estudo conclui que mulheres possuem maior risco de ter cegueira

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Um novo estudo estima que 9,6 milhões de adultos nos Estados Unidos são míopes altos e destes, cerca de 820 mil têm uma forma degenerativa da doença e mais de 41 mil sofrem de uma complicação chamada neovascularização da coroide, que pode causar perda de visão a longo prazo, principalmente entre as mulheres.
Os resultados foram publicados online na Ophthalmology, revista da Academia Americana de Oftalmologia. Este é o primeiro estudo de grande escala já feito para calcular a prevalência real da neovascularização da coroide em míopes nos Estados Unidos.
A miopia tornou-se cada vez mais comum nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, o número de pessoas míopes subiu cerca de 25%, no início de 1970, para 40%, em torno da virada do milênio. A miopia pode ser corrigida com óculos ou cirurgia, mas a miopia patológica, em que o olho continua alongando-se pode resultar em complicações pelo estiramento do olho.
“A alta miopia, progressiva, também chamada miopia patológica, é uma forma degenerativa da doença. Pessoas com alta miopia e da forma degenerativa estão em maior risco de neovascularização da coroide e atrofia da retina. Esta condição é caracterizada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos e se não tratada, pode causar perda de visão, que pode tornar-se permanente. Como a prevalência da miopia continua a aumentar, os pesquisadores estão tentando compreender melhor a neovascularização da coroide”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares. 
Um novo estudo estima que 9,6 milhões de adultos nos Estados Unidos são míopes altos e destes, cerca de 820 mil têm uma forma degenerativa da doença e mais de 41 mil sofrem de uma complicação chamada neovascularização da coroide, que pode causar perda de visão a longo prazo, principalmente entre as mulheres.
Os resultados foram publicados online na Ophthalmology, revista da Academia Americana de Oftalmologia. Este é o primeiro estudo de grande escala já feito para calcular a prevalência real da neovascularização da coroide em míopes nos Estados Unidos.
A miopia tornou-se cada vez mais comum nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, o número de pessoas míopes subiu cerca de 25%, no início de 1970, para 40%, em torno da virada do milênio. A miopia pode ser corrigida com óculos ou cirurgia, mas a miopia patológica, em que o olho continua alongando-se pode resultar em complicações pelo estiramento do olho.
“A alta miopia, progressiva, também chamada miopia patológica, é uma forma degenerativa da doença. Pessoas com alta miopia e da forma degenerativa estão em maior risco de neovascularização da coroide e atrofia da retina. Esta condição é caracterizada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos e se não tratada, pode causar perda de visão, que pode tornar-se permanente. Como a prevalência da miopia continua a aumentar, os pesquisadores estão tentando compreender melhor a neovascularização da coroide”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares. 
Dentre as principais conclusões do novo estudo destacam-se:
– Quase 4% dos adultos nos Estados Unidos têm alta miopia, com visão pior em seu olho direito. Isso é equivalente a 9,6 milhões de pessoas;
– A prevalência da alta miopia progressiva é de 0,33% Isso é equivalente a 817.829 adultos;
– A prevalência da neovascularização de coroide é de 0,017%. Enquanto a doença aparece raramente, ela afeta 41.111 pessoas nos Estados Unidos;
– As mulheres parecem estar em maior risco de complicações da alta miopia. A taxa de prevalência da alta miopia progressiva foi de 0,42% em mulheres em comparação com 0,25% nos homens. Estima-se que 527.000 mulheres tenham essa condição em comparação com 292.000 homens. Da mesma forma, a neovascularização coroide, a taxa de prevalência nas mulheres é o dobro da dos homens.
“Antes deste estudo, os pesquisadores não tinham ideia de quantas pessoas tinham neovascularização da coroide, que pode ser uma doença devastadora. Os resultados enfatizam a crescente expansão da miopia e das comorbidades dessa patologia em termos de complicações médicas que não podem ser corrigidas apenas com óculos ou lentes de contato”, explica a oftalmologista Roberta Velletri (CRM-SP 113.044), que também integra o corpo clínico do IMO.
O Registro IRIS é a única fonte de dados em tempo real sobre os cuidados oftálmicos de todo os EUA. Ele atualmente detém a informação clínica de 88 milhões de visitas a 13.739 consultórios oftalmológicos e profissionais de saúde ocular. Sem esse volume de informação clínica, a prevalência destas doenças entre a população americana não poderia ter sido calculada.

Fonte: Tribuna do Ceará

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