Um novo estudo estima que 9,6 milhões de adultos
nos Estados Unidos são míopes altos e destes, cerca de 820 mil têm uma forma
degenerativa da doença e mais de 41 mil sofrem de uma complicação chamada
neovascularização da coroide, que pode causar perda de visão a longo prazo,
principalmente entre as mulheres.
Os
resultados foram publicados online na Ophthalmology, revista da Academia
Americana de Oftalmologia. Este é o primeiro estudo de grande escala já feito
para calcular a prevalência real da neovascularização da coroide em míopes nos
Estados Unidos.
A
miopia tornou-se cada vez mais comum nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, o
número de pessoas míopes subiu cerca de 25%, no início de 1970, para 40%, em
torno da virada do milênio. A miopia pode ser corrigida com óculos ou cirurgia,
mas a miopia patológica, em que o olho continua alongando-se pode resultar em
complicações pelo estiramento
do olho.
“A
alta miopia, progressiva, também chamada miopia patológica, é uma forma
degenerativa da doença. Pessoas com alta miopia e da forma degenerativa estão
em maior risco de neovascularização da coroide e atrofia da retina. Esta
condição é caracterizada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos e se não
tratada, pode causar perda de visão, que pode tornar-se permanente. Como a
prevalência da miopia continua a aumentar, os pesquisadores estão tentando
compreender melhor a neovascularização da coroide”, afirma o oftalmologista
Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Um novo estudo estima que 9,6 milhões de adultos
nos Estados Unidos são míopes altos e destes, cerca de 820 mil têm uma forma
degenerativa da doença e mais de 41 mil sofrem de uma complicação chamada
neovascularização da coroide, que pode causar perda de visão a longo prazo,
principalmente entre as mulheres.
Os
resultados foram publicados online na Ophthalmology, revista da Academia
Americana de Oftalmologia. Este é o primeiro estudo de grande escala já feito
para calcular a prevalência real da neovascularização da coroide em míopes nos
Estados Unidos.
A
miopia tornou-se cada vez mais comum nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, o
número de pessoas míopes subiu cerca de 25%, no início de 1970, para 40%, em
torno da virada do milênio. A miopia pode ser corrigida com óculos ou cirurgia,
mas a miopia patológica, em que o olho continua alongando-se pode resultar em
complicações pelo estiramento
do olho.
“A
alta miopia, progressiva, também chamada miopia patológica, é uma forma
degenerativa da doença. Pessoas com alta miopia e da forma degenerativa estão
em maior risco de neovascularização da coroide e atrofia da retina. Esta
condição é caracterizada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos e se não
tratada, pode causar perda de visão, que pode tornar-se permanente. Como a
prevalência da miopia continua a aumentar, os pesquisadores estão tentando
compreender melhor a neovascularização da coroide”, afirma o oftalmologista
Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Dentre
as principais conclusões do novo estudo destacam-se:
–
Quase 4% dos adultos nos Estados Unidos têm alta miopia, com visão pior em seu
olho direito. Isso é equivalente a 9,6 milhões de pessoas;
–
A prevalência da alta miopia progressiva é de 0,33% Isso é equivalente a
817.829 adultos;
–
A prevalência da neovascularização de coroide é de 0,017%. Enquanto a doença
aparece raramente, ela afeta 41.111 pessoas nos Estados Unidos;
–
As mulheres parecem estar em maior risco de complicações da alta miopia. A taxa
de prevalência da alta miopia progressiva foi de 0,42% em mulheres em
comparação com 0,25% nos homens. Estima-se que 527.000 mulheres tenham essa
condição em comparação com 292.000 homens. Da mesma forma, a neovascularização
coroide, a taxa de prevalência nas mulheres é o dobro da dos homens.
“Antes
deste estudo, os pesquisadores não tinham ideia de quantas pessoas tinham
neovascularização da coroide, que pode ser uma doença devastadora. Os
resultados enfatizam a crescente expansão da miopia e das comorbidades dessa
patologia em termos de complicações médicas que não podem ser corrigidas apenas
com óculos ou lentes de contato”, explica a oftalmologista Roberta Velletri
(CRM-SP 113.044), que também integra o corpo clínico do IMO.
O
Registro IRIS é a única fonte de dados em tempo real sobre os cuidados
oftálmicos de todo os EUA. Ele atualmente detém a informação clínica de 88
milhões de visitas a 13.739 consultórios oftalmológicos e profissionais de
saúde ocular. Sem esse volume de informação clínica, a prevalência destas
doenças entre a população americana não poderia ter sido calculada.
Fonte: Tribuna do Ceará