Durante a transmissão do
debate pela Internet, ex-governador Ciro Gomes (PDT) participou da sessão de
comentários do Facebook Live. Ele disse que Capitão Wagner (PR), oponente de
seu aliado político Roberto Cláudio (PDT), estava ligado ao grupo de policiais
que cometeu a chacina da Messejana, que deixou 11 mortos em novembro de 2015.
“Aí vem a milícia e assassina covardemente crianças pobres e inocentes. É
capitão”, disse.
Até o momento 44
policiais foram acusados de participar do crime, maior do tipo em Fortaleza.
Essa não foi a primeira vez que Ciro Gomes acusou o deputado estadual e
policial militar Capitão Wagner de integrar e comandar milícias no Estado.
O Capitão Wagner não quis
comentar o caso. “Eu acho que isso é uma preocupação por conta da eleição de
Sobral. Ele está na iminência de ver o irmão dele (Ivo Gomes) perder em Sobral
e, por conta disso, deve estar preocupado e mais uma vez perdeu a cabeça. Mas
não quero entrar nesse debate. Para mim, não é bom. Estou preocupado com
Fortaleza e com propostas”, afirmou. O embate entre Wagner e os Ferreira Gomes
começou após a greve da PM durante o governo Cid Gomes. O hoje candidato a
prefeito foi um dos líderes grevistas na época.
“Em nada me afeta essa
declaração dele. Há muito que as declarações dele não me afetam”, concluiu.
Aliado de Ciro Gomes, o
prefeito Roberto Cláudio não quis comentar as declarações do padrinho político.
“Sobre isso, tem que falar com o Ciro. A chacina é um fato grave que merece uma
punição exemplar. Eram menores, que numa noite, cairam mortos. É importante que
isso seja passado a limpo, mas isso é tudo que posso falar sobre o assunto.
Qualquer outra coisa, tem que falar com o Ciro”, declarou. (Isabel Filgueiras)
Fonte: O Povo