A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (21)
dez brasileiros suspeitos de planejar um ataque terrorista durante a Olimpíada
do Rio, que começa no próximo dia 5. Conforme a Folha revelou nesta
quinta, as forças de segurança vinham monitorando 100 pessoas no país que
manifestavam simpatia ao Estado Islâmico.
Os dez presos constavam nessa lista de rastreados.
Desde o início das investigações, eles compunham os 10% que mais despertaram
atenção das forças de segurança. As ação da PF ocorreu nos estados do Amazonas,
Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato
Grosso e Rio Grande do Sul. Embora não haja registros de contatos diretos com
terroristas, um dos suspeitos chegou a entrar em contato com uma empresa
de armas para comprar um fuzil AK-47.
Os dez presos constavam nessa lista de rastreados.
Desde o início das investigações, eles compunham os 10% que mais despertaram
atenção das forças de segurança. As ação da PF ocorreu nos estados do Amazonas,
Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato
Grosso e Rio Grande do Sul. Outros fizeram o juramento de lealdade ao Estado
Islâmico por meio de um site que oferece uma gravação do texto que deve ser
repetido por quem se interessar aderir ao EI.
Prisões
O presidente Temer, foi informado nesta quinta logo
pela manhã da operação. Ele fez uma reunião com os ministros da Justiça,
Alexandre Moraes, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, e
com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
"Existem 12 mandatos de prisão. Dez estão
presos e outros dois estão rastreados e aguardamos a prisão deles",
afirmou o ministro da Justiça, em Brasília.
Nos últimos dias, a preocupação com terrorismo nos
Jogos cresceu, principalmente em razão do atentado em Nice, na França. O ministro do
Gabinete de Segurança Institucional chegou a dizer que a preocupação com o tema
havia "subido de patamar". Na quarta (20), Alexandre de Moraes, da
Justiça, baixou o tom e negou que a preocupação com terrorismo tenha aumentado.
Fonte: Folha de São Paulo