Aliança entre o PR de Capitão Wagner e o PSDB de
Tasso Jereissati foi finalizada ontem durante evento na Assembleia Legislativa.
Um documento foi assinado por Wagner, um dos pré-candidatos à Prefeitura de
Fortaleza
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Está sacramentada a aliança entre o
deputado estadual Capitão Wagner (PR) e o PSDB para as eleições de 2016 em
Fortaleza. Em evento ontem na Assembleia Legislativa do Ceará presidido por
Luiz Pontes, presidente da sigla no Estado, a união teve finalmente o aval do
senador Tasso Jereissati (PSDB).
Com “sentimento de felicidade e
gratidão”, Capitão Wagner afirmou que o apoio tucano é uma retribuição aos
votos do “PR á candidatura de Tasso nas últimas eleições”. O deputado enfatiza
a importância da decisão do PSDB de endossar o seu nome à disputa pela
Prefeitura. “Não houve qualquer condicionamento a posições e cargos. Isso me dá
tranquilidade”, disse.
O apoio à candidatura de Wagner
deu-se após meses de debate interno no PSDB. De acordo com Luiz Pontes, que
chegou a defender candidatura própria, a proposta de aliança prevaleceu pela
preocupação com a falta de nome forte no partido.
“Nós reconhecemos que não tínhamos
nenhum nome com visibilidade necessária para uma campanha reduzida como a deste
ano. Isso prejudica uma candidatura nova. Então, passamos a discutir com os
pré-candidatos que mais se identificavam com nosso partido: Heitor Férrer e
Capitão Wagner”, conta Pontes.
Para Tasso, Wagner é “um sopro de
renovação” e “representa nossa esperança na juventude e no novo. Estávamos à
procura de novas lideranças - novas não apenas na idade, mas na mentalidade e
hábitos políticos”, justificou o senador.
Para o pré-candidato do PR, não havia
dúvidas de que a aliança se concretizaria. O deputado reconhece que sempre
esteve “muito seguro de que esse momento aconteceria”.
Das demandas do termo de compromisso
assinado pelos partidos, o combate à corrupção e ao “fisiologismo político” foi
destacado por líderes durante todo o evento. “Não podemos mais viver onde a
barganha política é o que vale para os que hoje estão governo. É preciso fazer
uma ruptura política no município e no Estado”, pontuou Luiz Pontes.
Vice-prefeito
Apesar de líderes
ressaltarem que exigências de indicação de nome do PSDB para vice-prefeitura
não foram feitas, a possibilidade não deixa de encantar tucanos e
representantes do PR. Wagner admite que a indicação ‘fortaleceria a aliança”,
mas esclarece que o cargo precisa estar aberto para atrair outros partidos à
coligação. “Caso isso não ocorra, é natural que seja um nome do PSDB”, conclui.
O deputado estadual Carlos Matos
(PSDB) desponta entre os nomes especulados internamente. Elogiado por Wagner, é
também o preferido de Roberto Pessoa (PR), ex-prefeito de Maracanaú:
“É o vice do meu coração”.
Fonte:
O Povo