Uma operação da Polícia Militar prendeu 48 adultos e apreendeu 40
adolescentes em Sobral, no interior do Ceará, nesta terça-feira (28). De acordo com balanço
divulgado na madrugada desta quarta (29), 75% dos detidos já têm passagem na
polícia por outros crimes.
As prisões ocorreram após o boato de que membros de "gangues
consideradas rivais" se reuniram para fazer uma passeata que marcaria
"paz entre as facções", o que gerou um tumulto entre moradores da
cidade.
Autoridades da segurança pública desembarcaram, por volta das 22h50, na
terça-feira (28) na cidade. Entre eles, o secretário-interino da Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Lauro Prado, o comandante-geral da
Polícia Militar do Ceará, coronel Giovani Pinheiro, delegado-geral da Polícia
Civil, Andrade Junior, o perito-chefe da Pefoce, Maximino Chaves. Eles foram
acompanhados pelo prefeito da cidade, Veveu Arruda.
Na ocasião, o prefeito afirmou que o governador do Ceará, Camilo
Santana, reforçará a segurança. "O Governador Camilo determinou que todas
as medidas necessárias fossem atendidas, como deslocamento de mais policiais
militares e civis e de forças especiais para Sobral e já foram cumpridas desde
o inicio da tarde de hoje para garantir a segurança em Sobral. Novas
providências estão sendo adotadas, inclusive com a participação do Ministério
Público Estadual", disse Veveu.
Depois da coletiva, a comitiva foi para a delegacia municipal, que fica
localizada no Bairro do Derby, onde foi feita a maior parte dos procedimentos
de prisão. Eles também participaram de reunião com os comandos de policiamento
da área.
"A Polícia Militar acompanhou o evento desde o início porque
sabemos que são pessoas que têm problemas com a Justiça e com as polícias. O
ato começou de forma pacífica, mas depois houve afronta às pessoas de bem,
ameaças, infrações de trânsito e desacato", explica o tenente-coronel Assis
Azevedo, comandante do 3º Batalhão e responsável pela operação.
Segundo a Polícia Civil de Sobral, a delegacia municipal da cidade enfrenta
superlotação com a operação, mas deve liberar parte dos suspeitos, se não forem
identificados crimes graves. De acordo com Assis Azevedo, a ação das facções se
caracteriza como apologia ao crime, o que justifica a condução até a delegacia.
"Não existe união entre criminosos. O objetivo deles é mostrar
força de gangues e afrontar a polícia, como eles manifestaram o crime como algo
positivo na caminhada, tivemos que fazer a prisão por apologia ao crime",
explica Assis.
Caso na Grande Fortaleza
O policial responsável pelas prisões lembra que o caso foi parecido com o ocorrido na Grande Fortaleza no dia 23, quando 32 pessoas foram presas durante uma assembleia de facções criminosas.
A facção criminosa que foi presa durante uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) praticava ataques a órgãos públicos e a instituições financeiras. A informação foi repassada pelo delegado Raphael Vilarinho, titular da DRF.
De acordo com Vilarinho, o grupo era investigado pelo menos há seis meses, desde que começou uma onda de ataques a órgão públicos e ataques contra agências bancárias no interior do Ceará.
“Era uma organização criminosa que vinha atuando no Brasil todo. E não seria diferente aqui no Estado do Ceará. As investigações começaram desde quando iniciaram os ataques a orgãos públicos e a instituições financeiras”, disse.
O policial responsável pelas prisões lembra que o caso foi parecido com o ocorrido na Grande Fortaleza no dia 23, quando 32 pessoas foram presas durante uma assembleia de facções criminosas.
A facção criminosa que foi presa durante uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) praticava ataques a órgãos públicos e a instituições financeiras. A informação foi repassada pelo delegado Raphael Vilarinho, titular da DRF.
De acordo com Vilarinho, o grupo era investigado pelo menos há seis meses, desde que começou uma onda de ataques a órgão públicos e ataques contra agências bancárias no interior do Ceará.
“Era uma organização criminosa que vinha atuando no Brasil todo. E não seria diferente aqui no Estado do Ceará. As investigações começaram desde quando iniciaram os ataques a orgãos públicos e a instituições financeiras”, disse.
Fonte: G1 Ceará