segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Suspeito de matar esposa e filha confessa crime em mensagem no whatsapp

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Crime aconteceu na madrugada deste domingo (23), em uma casa de praia no Paracuru. Na casa do suspeito foram encontradas 8 armas
Marcelo Baberena de Moraes, de 37 anos, suspeito de matar a esposa e a filha, confessou o crime em uma mensagem enviada ao grupo de sua família por meio do aplicativo Whatsapp. A polícia encontrou no celular do suspeito uma mensagem enviada direcionando-se a uma tia, onde Marcelo pedia perdão e confessava o crime. Ele foi autuado em flagrante, por homicídio doloso triplamente qualificado e se encontra detido.
Adriana Moura de Pessoa Carvalho Morais, de 39 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça, e a criança Jade Pessoa de Carvalho Morais foi atingida com um único disparo, à queima-roupa. O tiro entrou pelas costas e saiu pelo tórax do bebê. Um vizinho afirmou à polícia que estava assistindo TV e, por volta de 2h, ouviu dois estampidos, em sequência.
Segundo o suspeito, o casal passou por uma crise em março deste ano, mas já havia contornado a situação. Ele confessou que tinha ciúmes da esposa. Marcelo estava completando 37 anos de idade neste domingo (23).  A família mora em Fortaleza passava o fim de semana na casa de praia do pai da vítima.
Rafael Barberena, irmão de Marcelo, e sua esposa Ana Carolina Vilas Boas também estavam na casa e foram levados para fazer exames residuográficos. O procedimento também foi realizado nas mãos da vítima. Eles prestaram depoimento junto a Marcelo, na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, em Fortaleza. De acordo com a delegada Socorro Portela, foram constatadas divergências e contradições nos três depoimentos.
Ainda conforme a delegada, Marcelo não explica como o crime aconteceu. “Não confessa, não justifica, não fala. Só contou uma história que foi combinada entre os três”, declara. Em depoimento, o suspeito informou que havia dormido em um quarto com a filha de 7 anos. Adriana Moura e a bebê de 8 meses dormiam no quarto ao lado. De acordo com Marcelo, ele entrou no quarto para acordar a esposa, viu a criança, mas não percebeu que ela estava morta. Em seguida, acariciou as pernas da esposa e percebeu que ela não se mexia. Gritou pelo irmão, Rafael Barberena, que examinou Adriana e constatou que ela estava morta.
A casa de praia não apresenta nenhum sinal de arrombamento e nenhum item foi levado do local. No quarto em que Marcelo dormia, a perícia encontrou uma arma de calibre 38, com espaço para cinco balas, mas nenhuma munição. O revólver estava dentro do bebê conforto, e Marcelo informou desconhecer a arma.
No apartamento do suspeito e de sua esposa, localizado no Bairro Cocó, foram encontradas oito armas, de vários calibres. Ele disse que as armas eram de herança da família e mencionou que seu avô era delegado. No celular da vítima, foi encontrada outra mensagem em que um parente de Adriana afirmava que Marcelo tinha confessado o crime.
A polícia irá solicitar comparação balística com a arma encontrada no local e as balas que atingiram às vítimas, além de exame de DNA da bebê de 8 meses e do suspeito. “Não dá pra dizer que a motivação do crime seria referente a herança e bens porque ele é gerente em uma loja de móveis planejados, a família possuía fazenda, o pai já foi prefeito e o avô é delegado”, explica a delegada Socorro Portela.

Fonte: tribuna do ceará 
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