sábado, 23 de maio de 2015

Áreas sociais são as mais afetadas com o corte no orçamento da União.

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O PAC, marca da gestão petista, sofreu um corte de R$ 25,7 bilhões, o que representa 39,1% das verbas previstas no Orçamento para o programa. Desse total, R$ 5,6 bilhões são do Minha Casa, Minha Vida.

O corte orçamentário de R$ 69,9 bilhões, anunciado oficialmente ontem, foi concentrado em despesas sociais e investimentos e afetou programas-chave do governo Dilma Rousseff, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec. Cidades, Saúde, Educação e Transportes responderam por 63% da tesourada. Somando os cortes dos outros poderes, o bloqueio total foi de R$ 70,9 bilhões.
O PAC, marca da gestão petista, sofreu um corte de R$ 25,7 bilhões, o que representa 39,1% das verbas previstas no Orçamento para o programa. Desse total, 

              R$ 5,6 bilhões são do Minha Casa, Minha Vida. O programa viu seu orçamento encolher 36%.
               “É um esforço gradual, que reflete a preocupação com responsabilidade financeira e responsabilidade social. O ajuste está na velocidade que a economia suporta e preservando programas prioritários”, afirmou o ministro Nelson Barbosa (Planejamento).
Prioridades
                  Mesmo com a redução expressiva de recursos, Barbosa afirmou que projetos “estruturantes” e em fase de conclusão do PAC serão preservados e a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida será lançada.
                   Na Educação haverá uma redução de vagas para o Pronatec - programa de qualificação técnica e profissional e uma das principais vitrines do governo Dilma Rousseff, mas o ministro frisou que ainda serão abertas novas matrículas no ano.
                    O contingenciamento faz parte do esforço do governo de equilibrar suas contas depois que o setor público fechou ano passado com rombo de R$ 32,5 bilhões - primeiro déficit em 13 anos.
                     Segundo Barbosa, a expectativa é que as medidas provisórias com mudanças nos benefícios trabalhistas e previdenciários, em tramitação no Congresso, ajudem a reduzir em R$ 5 bilhões as despesas. Para aumentar as receitas, o governo promoveu ontem novo aumento da carga tributária.
                      A despeito do corte orçamentário, o governo prevê gastar mais dinheiro em 2015 do que no ano eleitoral de 2014. De acordo com as projeções da área econômica, as contas do Tesouro só fecharão com aumento agudo da arrecadação de tributos e outras fontes de receita.
                       Mesmo com o bloqueio recorde de R$ 69,9 bilhões, permanecem programados para o ano desembolsos de R$ 1,1 trilhão, algo como R$ 100 bilhões acima do montante de 2014, também recorde. (Folhapress)

Números

36% do orçamento do programa Minha Casa, Minha vida foi cortado.

32,5 bilhões de reais foi o rombo do setor público ano passado.

Fonte: O Povo.

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