O PAC, marca da gestão petista,
sofreu um corte de R$ 25,7 bilhões, o que representa 39,1% das verbas previstas
no Orçamento para o programa. Desse total, R$ 5,6 bilhões são do Minha Casa,
Minha Vida.
O corte orçamentário de R$ 69,9
bilhões, anunciado oficialmente ontem, foi concentrado em despesas sociais e
investimentos e afetou programas-chave do governo Dilma Rousseff, como o PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento), Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec. Cidades, Saúde,
Educação e Transportes responderam por 63% da tesourada. Somando os cortes dos
outros poderes, o bloqueio total foi de R$ 70,9 bilhões.
O PAC, marca da gestão petista,
sofreu um corte de R$ 25,7 bilhões, o que representa 39,1% das verbas previstas
no Orçamento para o programa. Desse total,
R$ 5,6 bilhões são do Minha Casa, Minha Vida. O programa viu seu orçamento encolher 36%.
R$ 5,6 bilhões são do Minha Casa, Minha Vida. O programa viu seu orçamento encolher 36%.
“É um
esforço gradual, que reflete a preocupação com responsabilidade financeira e
responsabilidade social. O ajuste está na velocidade que a economia suporta e
preservando programas prioritários”, afirmou o ministro Nelson Barbosa
(Planejamento).
Prioridades
Mesmo
com a redução expressiva de recursos, Barbosa afirmou que projetos
“estruturantes” e em fase de conclusão do PAC serão preservados e a terceira fase
do Minha Casa, Minha Vida será lançada.
Na
Educação haverá uma redução de vagas para o Pronatec - programa de qualificação
técnica e profissional e uma das principais vitrines do governo Dilma Rousseff,
mas o ministro frisou que ainda serão abertas novas matrículas no ano.
O
contingenciamento faz parte do esforço do governo de equilibrar suas contas
depois que o setor público fechou ano passado com rombo de R$ 32,5 bilhões -
primeiro déficit em 13 anos.
Segundo
Barbosa, a expectativa é que as medidas provisórias com mudanças nos benefícios
trabalhistas e previdenciários, em tramitação no Congresso, ajudem a reduzir em
R$ 5 bilhões as despesas. Para aumentar as receitas, o governo promoveu ontem
novo aumento da carga tributária.
A
despeito do corte orçamentário, o governo prevê gastar mais dinheiro em 2015 do
que no ano eleitoral de 2014. De acordo com as projeções da área econômica, as
contas do Tesouro só fecharão com aumento agudo da arrecadação de tributos e
outras fontes de receita.
Mesmo
com o bloqueio recorde de R$ 69,9 bilhões, permanecem programados para o ano
desembolsos de R$ 1,1 trilhão, algo como R$ 100 bilhões acima do montante de
2014, também recorde. (Folhapress)
Números
36% do
orçamento do programa Minha Casa, Minha vida foi cortado.
32,5 bilhões de reais foi o
rombo do setor público ano passado.
Fonte: O Povo.